Divisão Profunda

A Divisão Profunda

Num amanhecer radioso, as almas despertam ao som dos tambores ocultos da Terra e dos Cânticos inaudíveis do Cosmo. Estão alinhados, tambores e cânticos, através da energia da Mãe Divina.

Acordam as almas, relembrando-lhes quem são.

Toda a criação fica em suspenso, na Terra, pois sabem que a hora suprema da grande viragem se está a aproximar. Há muitos seres que na Terra se lembram, ainda, do Canto da Mãe Divina nos seus corpos.

A sua dor é profunda, asilados da Energia Maior; mas a sua alegria não tem limites, pois conhecem o caminho de volta ao Regaço da Deusa. Sabem que, por fim, o tempo das trevas vai começar a ceder, começando-se a apagar a grande ilusão dos Tempos. Aceitaram evoluir com a humanidade e com ela ficaram presos, aceitaram jogar este jogo e aprender um pouco mais de si.

A alma que acorda, desperta em vontade e ânsia de percorrer o caminho de volta ao Regaço da Mãe. Já nada lhe interessa, a não ser regressar à Fonte maior, pois ouviu o seu Cântico dentro de si. Toda a sua estrutura vibra, acordando da sua inanição.

E o pobre corpo humano, a quem esta alma pertence?

O corpo treme, resistindo a este acordar que o levará a caminhos insuspeitos. Sente medo e toda a sua razão mergulha numa busca de opiniões e explicações, que o possam sossegar. Por vezes médicas, por vezes holísticas, até; mas algo que o sossegue e que diga que tudo vai ficar igualzinho ao que sempre sonhou. E luta, constrói cenários, defende-se, abandona possibilidades… fica doente, faz projeções, fica zangado, divorcia-se, casa-se, apaixona-se, fica doente… não faz nada, desiste!

Seja o que for que faça, não consegue ter sossego, pois a alma emite uma linguagem que já não lhe permite ter paz e o obriga ao que nunca se achou ser capaz. Inicia-se o processo da grande divisão.

A alma clama por um lado, o corpo clama por outro, pois o ego resiste e quer continuar a construir o adorável mundo maravilhoso que ele achava que ia conseguir criar.

Até que, por fim, soçobra ao peso do que o castiga: a própria resistência.

A sua divisão mantém-se, mas aceita olhar para si de outra maneira e para os que o rodeiam. Como a alma está contente, então! Como o corpo estremece, agora! Como o ego sofre, agora!

Iniciou-se o caminho de regresso. Quanto tempo vai demorar? Ninguém sabe. O tempo que o ego precisar… o tempo que o corpo aguentar!

Neste processo de angústia e reconhecimento, que Florais poderão ajudar este corpo que estremece?

Floral de Anura Cântico de Vida, número 17 e o Floral de Anura 29, Sustentação.

Neste processo de profundo sofrimento, que Florais poderão ajudar o ego, que padece?

Floral de Anura Alquimia, número 34 e Floral de Anura Desapego, número 13.

Há outros Florais que poderão ajudar?

Claro que sim. Quando o desalento for total e já não tiver esperança, tome umas gotas do Floral de Anura Aconchego, da Linha Crianças. A Mãe sabe…

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