O mundo do autoconhecimento e transformação
Vou debruçar-me sobre as vivências internas, tomadas de consciência e assunções de poder pessoal.
Dentro de uma perspetiva dita holística, que tem como objetivo maior criar o equilíbrio interno e externo na vida de cada indivíduo, proporcionando-lhe as condições para que ele possa evoluir rumo à expressão mais positiva de si mesmo, isto implica (necessariamente) um mergulho dentro dos seus campos escuros e ocultos.
É aqui que começam os desafios de que quase toda a gente foge, compreensivelmente.
Quem é que quer sentir dor? Quem é que quer perceber a ilusão do seu ego? Quem é que quer mergulhar no seu inconsciente profundo e tornar a deparar-se com questões que achava resolvidas? Ou pior ainda, perceber questões que achava que não tinha?
No ilusório mundo espiritual do consumo fast new age, prometem-se milagres e curas, operações de maquilhagem espiritual que fazem as pessoas vibrar com estados emocionais de profunda exaltação, sem que se toque no âmago da personalidade do ser, do que está por resolver.
É da responsabilidade de cada terapeuta, para consigo mesmo e com os seus pacientes, perceber isto. É da responsabilidade de cada ser humano integrar este entendimento. Uma abordagem honesta para consigo mesma/o e/ou para com os pacientes será algo deste género:
Todos temos o direito de fazer esta escolha.
Nem sempre estamos preparados para mergulhar nos nossos campos escuros, onde reina a Lua e onde o Sol se asilou.
São noites profundas de solidão em que o ser ou se perde ou se fortalece ou foge de si mesmo, para viver uma ilusão de dia, na noite escura.
Se alguém chega a uma consulta minha e me diz “Eu só me quero sentir bem, não quero mais nada”. Eu respeito profundamente essa escolha, compreendo-a e toda a terapia é orientada para isso. Como uma massagem na alma e no coração, usando os abençoados Florais do Cântico da Vida (17) e da Harmonia (18), ambos da Linha Sossego.
Sabem o que acontece muitas vezes?
A pessoa chora convulsivamente no final, porque para estas duas frequências vibratórias se instalarem, algo tem que sair…
O corpo não mente.
Nós iludimo-nos, mas o corpo expressa sempre a verdade. É com base nessa verdade de corpo e alma (que não é a realidade, mas a maneira como aquele corpo/inconsciente/personalidade viveu um conjunto de situações físicas, vibracionais, relacionais que geraram estados emocionais e crenças) que o terapeuta pode trabalhar em si e nos outros, tendo sempre como base o Amor Incondicional – Floral 9 da Linha Sorriso.
Dentro desta linha de pensamento, como é que um terapeuta ou paciente pode, verdadeiramente, perceber e tratar os cantos escuros que tornam os processos pessoais anquilosados e penosos? Como perceber o que se passa nos corpos de quem se asilou do Sol, para conhecer a sua Lua, à revelia de uma escolha consciente?
Se pensarem que a Lua trata de tudo o que é ancestral, das emoções, do inconsciente, da criança, da maternidade, do oculto, do obscuro, do sonho e da Mãe; rapidamente percebem que entramos num campo nublado onde os medos mais profundos se podem manifestar e onde muito se pode resgatar.
Como fazer para perceber o que está oculto?
Sugiro o Floral 33 Máscaras – Linha Sossego, que vai levantar, devagar e inexoravelmente, todos os véus que ocultavam o que verdadeiramente precisava de ser curado.
Não há cura sem que se revele o problema.
A subtil flor da chicória vai revelar à pessoa, quer seja por pensamentos quer seja por estados emocionais, o que está para ser resolvido.
Todos sabemos que esse processo pode doer e abanar os pilares em que cada um assentou a sua personalidade. É difícil perceber que, afinal, o problema que se manifestava tinha origem em algo bem mais profundo e diferente do que se pensava.
E será que é possível minorar essa dor? Tornar a questão um pouco mais leve? Impedir que as defesas de cada paciente o magoem ainda mais? Abrir o seu coração à mudança? Aceitar o impensável e imperdoável (dentro da estrutura de cada pessoa há sempre aspetos destes, por mais “evoluídas” que as personalidades se apresentem)?
Através do Floral 31 Aceitação – Linha Sossego, é possível fazer isso acontecer e olear este processo, de forma a que o sofrimento seja minorado.
Qual é a diferença entre este tipo de abordagem e uma abordagem do género (faça com que me sinta bem, faça com que as coisas corram bem…)?
É que nesta abordagem, o que for resolvido, é para sempre e o Sol pode novamente fazer par com a Lua, sendo que o indivíduo não se demite de si e da sua responsabilidade, logo, cresce em poder pessoal; na primeira abordagem, apenas se repetem ciclos e estados, tornando-se recorrente um problema.
Não é por acaso que os Floral 31 Aceitação e o Floral 33 Máscaras são dos menos aconselhados!
Não a/o deixa a pensar?